Água por um fio

Estamos há quase dois meses sem uma boa chuva, daquelas que molham bem o solo, deixam um cheirinho de terra molhada no ar e o clima fresco. Para não dizer que não choveu, houve alguns episódios de chuvisco leve, que não molhou o solo, não deixou cheiro de terra molhada e nem refrescou a temperatura. Sem a água do céu, a água aqui na terra vai sumindo, sumindo, sumindo... E é o que está acontecendo no sítio. Estamos acompanhando a nossa nascente principal diminuir dia após dia. Na cidade, diariamente o fornecimento de água é interrompido por algumas horas. O calor parece de verão, embora estejamos na primavera. Já houve quem nos contasse estar há 13 anos em São José do Barreiro e nunca ter visto seca tão grande como a deste ano. Conversamos com alguns moradores da área rural sobre a estiagem e a falta de água e eles já encontraram uma solução para o problema. Pensamos logo: “ah, agora vão pensar em reflorestar nascentes, proteger rios, fazer manejo ecológico de pastagens”. Que nada! A saída que todos dizem é: “Vamos cavar um poço!!”. Mas essa prática saída, nos deixa uma dúvida: e o nível do lençol freático também não está diminuindo?

Um comentário:

delmano disse...

Essa estiagem tá foda mesmo. Sinto uma dó danada de ver o campo seco e o gado pele e osso.

Sempre que posso eu leio o blog de vcs, e torço, do fundo da minha alma, que tudo de certo para vcs.

Um beijo no coração.

Léo.