TEMPO

O TEMPO É AGORA AGORA É O TEMPO ELE PASSA JUNTO COM VOCÊ SE NÃO FOR PERFEITO NAQUILO QUE FOR POSSÍVEL COMO FAREI A VERDADE TRANSPARECER ?

O TEMPO VAI INDO ESTOU PARADO MAS OLHO UM FUTURO QUE VAI DEIXAR SAUDADES, DE UM PRESENTE QUE PODIA SER VERDADE

"Meus atos me matam"

O homem não pode ser incluído no reino animal porque os animais não são: egoístas, individualistas, materialistas. O homem mata e não sabe porque matou. O homem mata água. O homem mata o ar. O homem mata a árvore. O homem mata a terra. O homem mata o animal. O homem mata ...
O homem mata o homem!
O QUE EU MATEI HOJE?

A verdade dos seres humanos


Nós estamos presenciando as pessoas buscando a felicidade fora do seu próprio ser. A verdade não está nas "coisas", por exemplo, em um carro, em uma casa, e sim no ato de refletir sobre o valor que se deposita nessas "coisas".
O que é mais importante?Gostar de mim ou gostar das outras coisas?
O primeiro gosto é sentir que gosto de tudo. Mas a sociedade me faz gostar primeiro das coisas e depois de mim mesmo.
Todo o ser humano ama muito uma coisa só, a sua tal felicidade. Mas será que sente o amor? Você se ama? Por si mesmo? É preciso educar as pessoas a amar o seu coração, o seu corpo, a sua alimentação, o seu ambiente, etc... Todos os seres humanos não reconhecem os seus erros. Então, devem se reeducar e sensibilizar para uma nova direção.
Solução para o lixo = o que estou sujando, consumindo, por que produzo tanto lixo? O que poderia fazer para que o meu corpo não consuma tanta coisa que ele não precisa?
Solução para "tudo" = sentir, pensar e fazer
VOCÊ SE AMA ?
Escuta o quê? Fala o quê? Pensa o quê? Sente o quê? Verdade é o quê?

Hortas em mandalas

Nossa horta segue o formato de horta-mandala, sugerido pela permacultura. Metade dela está pronta e a outra metade está na fila. Na parte já feita, plantamos em consórcio (com cuidado para não misturar plantas inimigas juntas) e inserimos ervas como boldo e confrei para confundir os insetos. Também fizemos outros círculos de plantio: de batata-doce com girassol e gergelim nas bordas e de frutos e bananeiras. Procuramos não tirar muito o mato em volta para evitar insetos. E tem dado certo. Uma vez uma proprietária de um sítio orgânico nos disse que não existe praga, existe inseto com fome.
Também estão prontos três círculos de bananeira, dois menores e um maior, onde plantamos, no centro, em formato de ferradura, amendoim.


À luz de velas





No sítio, não há eletricidade. Estamos esperando o Luz Para Todos chegar aqui. O lado bom é que assim nos acostumamos a seguir o nosso relógio biológico natural. Já que os humanos não são animais noturnos, temos levantado quando o dia amanhece e vamos dormir quando anoitece.



O que mais sentimos falta é de um liquidificador (adoramos sucos!) e do computador, principalmente por causa da internet. Para atualizar o blog vamos a um infocentro gratuito do governo paulista que fica na cidade. Para nós tem sido uma mão na roda, graças também à ajuda da monitora Cleidy, muito simpática e atenciosa.



Mas nosso plano não é usar apenas a energia convencional. Queremos fazer um mix com energia solar e eólica, já que sol e ventos fortes temos muito por aqui. Ou seja, em breve, nosso problema eletrodoméstico vai ser resolvido, embora o de internet vá demorar. Vimos um provedor via satélite que custava R$ 400,00 por mês. Se alguém souber de uma solução mais barata, por favor nos diga!!

Salve o lobo-guará!

Durante um tempo, um lobo-guará esteve por nossas bandas. Vimos nosso vizinho por três vezes. Ele vinha da parte de baixo e caminhou até a mata que fica ao nosso lado, na parte de cima. Sempre no mesmo horário, logo que amanhecia. Plantamos mudas de lobeira para agradar o nosso vizinho ( como o nome já diz fruta de lobo é algo que eles gostam de incluir no cardápio), mas já não o vemos mais há algum tempo. Talvez tenha se mudado para outro local. Esperamos que não tenha tido o destino de outros lobos na cidade. Lá, quando se fala em lobo-guará, a resposta quase sempre é "ih, lobo tem muito por aqui. Tem que matar porque ataca as galinhas e dá muito prejuízo".

Nossos vizinhos

Estamos rodeados de áreas de pasto, cujos únicos moradores são bois. No sítio, temos como companheiros, entre outros, um tico-tico (ou "tica-tica"?), um bando de 15 anus e um pássaro preto com penas amarelas no rabo, que nos disseram ser uma gralha. Todos moram no bambuseiro ao lado da casa. Os humanos mais próximos ficam a uns 40 minutos de caminhada. São gente simples, de roça mesmo e é muito bom conversar com eles.

O Sítio Perfeição


São 7 alqueires, "mais ou menos", como diz a escritura, a 1.200m de altitude, entre as Serras da Bocaina e de Formoso, a 8km de São José do Barreiro-SP, onde nasceu a mãe do Salgueiro. Aliás, o sítio fica ao lado das terras que eram do avô Domingos Salgueiro e que ficaram para os herdeiros, embora eles pouco as visitem. Temos uma linda visão das montanhas da Serra da Bocaina e, à nossa frente, da Serra da Mantiqueira. Nos dias nublados esses montes parecem ilhas em um imenso lago branco. No ponto mais alto do sítio, a 1.400m, é possível avistar a Serra de Formoso, a represa do Funil e a cidade de Barreiro, lá embaixo. No terreno, há uma nascente de água pura e gelada, que desemboca em um dos rios onde é captada a água da cidade. Há algumas áreas de mata, mas a visão predominante é a mesma dos locais que foram sempre usados para pasto: capim braquiária. O acesso ao sítio é feito por uma estrada municipal que existe apenas na época da seca. Nas chuvas, ela "afunda" embaixo da lama e os 8km até a cidade só podem ser percorridos a pé ou "a burro".

Nossa história

Somos netos de agricultores, mas o campo nunca esteve no nosso dia-a-dia. Pelo menos até o fim de 2006, quando resolvemos deixar a cidade à procura do nosso interior, em todos os sentidos. E o encontramos, na forma de uma vida mais simples, sustentável ao máximo, orientada por princípios que incluem cuidar dos seres (terra, plantas, animais, incluindo o ser humano) e praticar a verdade o sentimento, o pensamento e a gratuidade. A esse estilo de vida demos o nome de "perfeicultura" que significa buscar a perfeição - expressa nos valores acima - em todos os nossos atos. Não é arrogância ou perfeccionismo obsecado. Apenas acreditamos que o ser humano precisa rehumanizar-se, ou seja, refletir sobre todas as suas ações e as conseqüências que elas provocam, resgatar valores perdidos e a responsabilidade que, desde o Gênesis, coube à nossa espécie: cuidar de tudo o que nos rodeia.
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