Tempo de plantar

No campo, a água é tão importante para o plantio que, em vez de inverno e verão, divide-se o tempo em época das águas e época da seca. Agosto é o fim da seca e setembro, o início das chuvas. Por isso, este mês também é tempo de preparar a terra para receber o cultivo. Aqui, no próximo mês (setembro)planta-se principalmente feijão, milho e amendoim. O método mais usado é a queima do solo, seguida de capina. Pensamos que queimar o solo destrói também parte de sua vitalidade e queremos optar por uma roça sem fogo. Vamos usar também mais consórcios e adubação verde. O primeiro passo nosso agora é fazer uma análise de solo com o objetivo de verificar os nutrientes da terra que vamos plantar. Em São Paulo, a Casa da Agricultura oferece esse serviço e orienta como retirar a terra para análise. Custa R$ 15,00 a análise simples e R$ 30,00 a completa. O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) também, mas é preciso arcar com os custos do envio da terra pelo correio.

Observações do mês de julho

Os dias continuam curtos e as noites, longas. O vento enfraqueceu e o orvalho também diminuiu. A chuva está escassa. Durante mais de 15 dias não choveu uma gota. Após esse período, caiu uma chuva fraca, insuficiente para molhar a terra, e seguiu-se novo período de seca. Na cidade, a área de captação de água está baixa.
Há mais flores na mandala: de rúcula, mostarda, couve chinesa, brócolis. As borboletas estão sumidas, mas as flores são disputadas pelas abelhas.
As abelhinhas sem ferrão que moram no bambuseiro ensaiaram um enxame mas não trocaram de casa. Disseram que podia ser "vôo nupcial".
Estamos fazendo experiências com cultivo de flores.

"A gente sabe, a gente faz" - adendo

Depois de postar o tópico abaixo, enviei um e-mail ao Sebrae (rural@sebrae.com.br) perguntando se poderiam enviar um Cd com os áudios dos programas. Estava 99% certa de que não seria atendida. Mas fui! Eles me responderam no mesmo dia, solicitando meu endereço e afirmando que enviariam o Cd. Parece que, enfim, vou saciar a minha curiosidade sobre os outros programas que não ouvi.

"A gente sabe, a gente faz"

Mãe é realmente tudo de bom. Foi ela quem me avisou que o Sebrae estava veiculando um programa destinado aos agricultores familiares, com informações sobre como plantar melhor, calcular custos, diversificar a produção e proteger o meio ambiente. Infelizmente, não tinha rádio na época da veiculação (agora ela me deu um) e não pude ouvir. Mais uma vez, provando que mãe é realmente tudo de muito bom, ela gravou alguns programas, não todos porque o gravador deu problema. Os que eu ouvi, gostei muito. É uma linguagem fácil, para gente do campo. Quem comanda é o contador de causos Rolando Boldrin, lembram dele? Foram 40 capítulos no total.
Procurando na internet, achei os arquivos disponíveis na Rádio Câmara, da Câmara dos Deputados de Brasília. Mas não consegui ouvir, talvez por causa da minha pobre conexão discada. Se alguém ouvir, comente o que achou. Para acessar, entrem em http://www2.camara.gov.br/radio e digitem a gente sabe, a gente faz no campo de pesquisa do menu à esquerda.



Postado por: Lis